Viriato-Goriú(01)

Delos, achei que, na minha última postagem, eu havia dito que iria lançar círculos de sal, inclusive, em volta deste esfaqueado do Goriú. Um pouco a contragosto de ajudar a bandidagem, mas ainda é preferível a deixar essa criatura se dar bem, sem esforço.

Que houve?

Bom, Viriato, Goriú estava mais distante de você do que seus companheiros, por isso não foi possível incluí-lo no círculo de sal a tempo, especialmente considerando que a criatura se movia muito rapidamente.

Bom... eu mesmo ia interrogar e matar, depois, este bandoleiro sujo... se outra coisa lhe acontece e ele se fode, não é problema meu.

...

Ah, pro caralho! Foda-se! Ninguém vai tocar o rebú na minha frente, assim sem mais nem menos. Se essa porqueira quer matar quem quer que seja, eu vou fazer a vida dele mais difícil!

Vou pular e correr, para chegar ao moribundo antes dessa peste, e jogar sal em volta de nós dois, tão rápido quanto possa! E se ele se aproximar, vai tomar uma lambida do meu facão da sorte.

Bom, Viriato, você pula sobre a criatura no exato instante em que ela abraçava Goriú, já tonto demais para ter qualquer reação sobre o que estava acontecendo. E acontece algo inesperado, se bem que, para alguém que nunca viu uma assombração, tudo é inesperado!

No momento em que ele abraçou Goriú, você também é atingido pelo clarão imenso que se formou! No instante seguinte, vocês não estão mais na floresta. Agora se encontram no que parece ser uma masmorra. O fantasma permanece próximo a Goriú, e agora, próximo a vocês, estão dois guerreiros armados, que parecem não servir a nenhuma bandeira de casa comercial conhecida e um velho sombrio, coberto por manto. Seus outros companheiros lenhadores não apareceram aí com vocês. O velho, aparentemente muito aborrecido, diz:

Velho: Qual de vocês é Goriú? Quero saber sem demora!!!

Eu não estou nada acostumado a magia ocorrendo à minha volta, então a primeira coisa que faço é dar um sobressalto, de susto. E não falo nada, já que estou um tanto chocado com o ocorrido, limitando-me a olhar, assustado, em torno.

Significa que, no primeiro momento, não responderei ao tal. Caso não haja resposta do Goriú antes disso, pode ser que eu comece a falar algo, se eles repetirem ou insistirem na pergunta, me tirando deste estupor.

sou eu goriú, véio miserável! por que isso de trazer a gente pra cá, contra a nossa vontade, apesar da merda que tava junto di nóis pur lá?! tem qui respondÊ também, si não a coisa fica feia duma veiz!
essa merda de espírito é seu? si for, tira isso daqui que mi dá nojo essa visão dus infernos!

peço desculpas pelo afastamento nesses últimos dias, mas a entrega de notas, correção de provas, aulas a dar prum pau têm me consumido demais. tentarei se mais pontual quanto ao meu comprarecimento a esse fórum, amigos! um grande abraço a todos e que o fds seja agradável a nós!!!

O homem, um velho de uns 70 anos, pele branca como vela, e um manto e capuz pretos que recobrem praticamente todo o rosto e boa parte do corpo diz:

- Então, você é Goriú. Banirei o espírito, se é que ele te incomoda. Vejo também que está muito ferido. Também precisarei dar um jeito nisso porque preciso de você inteiro para uma missão que também é do seu interesse. Quero que você furte e mate um rival mágico para mim. É claro que, se eu quisesse que ele soubesse de meu envolvimento, não mandaria outras pessoas, eu mesmo daria cabo dele. O nome dele é Jokarum, foi ele o necromante que ressuscitou Matusk depois de você esvicerar o bandido. Se Matusk ou seus homens vão continuar vivos, isso não me interessa: o que quero é que peguem algo que está com Jokarum e façam com que ele só possa ser contactado numa mesa espírita. Aceitam ou devo pedir a meus guardas que dêem cabo de vocês?

Cumprindo o prometido, o mago, muito provavelmente um necromante, bane o espírito com um gesto. Mas os guardas armados podem tentar atacar, caso sintam que vocês ameaçam a eles ou ao velho. O que dizer para o sombrio ancião?

brigado pela ajuda. sou eu sim qui sou o goriú. mas pur que qui o cê qué sabê dissu? que qui cê ganha comigu? óia qui eu não vô fazer nenhuma putaria, heim!!!

mas por que qui eu tenhu di matar alguém procê? eu num tô nem um pouco cum vontadi di matar ninguém qui assusta até mágico! e qui é qui eu ganhu cum isso?

Necromante: Através de meus contatos, Goriú, fiquei sabendo que tem uma pequena diferença a tirar com Matusk, que esta trabalhando para meu inimigo. Estou te dando a oportunidade de confrontá-lo. Vejo também que esta bastante ferido. Posso corrigir isso magicamente, desde que concorde em matar Jokarum. Seu pagamento será apenas esse: a chance de se vingar de Matusk e uma cura gratuita. Sem falar que assim não preciso mandar meus homens tirarem a vida de sua carcaça.Quanto a seu companheiro (olhando para Viriato) eu não sei. Não ofereço nada além do que já ofereci. Se aceitarem, um de meus associados fornecerá mais uns poucos aliados para ajudar nessa empreitada. É tudo. E então?

Viriato está desconsertado. Obviamente é tudo muito novo e impactante, para ele.

— Eu, eu... ara... — o suor goteja de seu rosto, o facão treme em sua mão.

De repente, respira fundo e ajeita-se. É preciso se controlar, nesta avalanche, e ao menos jovem para suportar, isso ele é.

— O doutor vai me desculpar. Se tem trela com essa bandidagem, não me meto. Mas eu tenho pai e tio que nem sei que como estão. Meu tio, seu doutor, tá doente. De desgosto por minha prima, que foi levada pelos cabruncos desse tal Marmaduque aí. Eu tenho homens e parentes, naquela capoeira d'onde o seu doutor me tirou. Homens de bem, tudo trabalhador. E tenho que voltar lá, encontrar meu pai, e salvar minha prima.

— Doutor me desculpe se recuso, e se for bondade, me leva de volta.


Ééé, moleque! Quanto pior a situação, mais pianinho o povo fica!

óia, tô bem intenção da aceitar essa empreitada que o sinhô tá querendo me mandar, mais pru conta do disgraçadu -fiadaputa du carai, mardito, safadu, viado! - qui vai pra merda quanu eu pegá ele qui pela cura qui tá mi oferecenu. em todo casu, si pudé já mi adiantá a cura e permiti qui eu dê uma palavrinha cu meu compranhero, ficaria gradecidu! ele fica um poco tonto cum essi negócio de magia e espríto. talvez si eu fala cum ele, ele possa mesmo ajudar nessi serviço mardito e acabá com os disgraçadu qui fuderam cum nóis tudo!aquela cambada di cornu qui o mequetrefe lidera!

sanguito, não seria essa a hora de um confronto de manha ou lábia pra saber se há condições de o viriato vir comigo?! é que, pelo que aparenta a situação, se ele não for, o miserável tende a fazer com ele o que talvez ele tivesse feito comigo, se tempo houvesse existido para tal, kkkkk. vamos lá, sr. viriato, é hora de juntar forças e dar cacete nos NPCs!!!!

Velhinho, a ponta solta está MUITO grande.

Meu personagem está cagando para esse problema. A preocupação dele é ver como estão o pai, o tio, e recuperar a prima. (ok, ele talvez estivesse cortando o mal pela raiz se fosse junto para lutar, mas essa não é a visão dele, no momento. E enquanto ele não tiver uma noção que o tranqüilize, não será.)

E, sério: Tem aquela galera toda, que está comigo, perdida lá na floresta, me aguardando.

E eu sou PC, não sou NPC, ok? Antes de você pedir cheque de manha pra cima de mim, tente escrever o argumento, a interpretação da manha, antes. Aí eu posso avaliar se meu personagem está favorável ou não, e isso pesa em qualquer teste.

Off: Pode haver o teste de manha ou lábia, mas devido à vontade de Viriato de voltar e ajudar a família, seria um teste rápido com um bônus de +4 para Viriato, caso ele não queira ir.

On:

Necromante: Muito bem. Já que aceita, curarei seus ferimentos e um de meus homens o levará até meu associado. Quanto a você, lenhador, meu primeiro impulso é mandar te matar. Mas sei o que é ter um membro da família tirado de nós antes do tempo. Por isso, te devolverei até o local de onde te peguei. Será tudo que farei por você.

Os homens do necromante seguram Goriú pelos braços. O sinistro mago joga um líquido no peito do guerreiro, que o queima. A dor é imensa, mas os homens imobilizam Goriú. Conforme a água escorre pelo ferimento, o mesmo dá lugar a uma profunda cicatriz. Ainda muito fraco pelo sangramento, Goriú pelo menos não está mais a ponto de morrer. Ele vai fazer algo mais, começa a entoar um cântigo. Provavelmente, conjurará algum feitiço que devolverá Viriato ao local onde estava. Se Goriú vai tentár convencê-lo a ficar, tem que ser agora.

como viriato já descartou a possibilidade de querer como pc uma aliança para juntos desbastarmos uns lazarentos, nada faço; deixo que seja transportado e tenha o fim e/ou a vida que queira.

Visto que nenhum argumento se interpõe, o necromante misterioso cumpre o prometido: devido à simpatia que sente pela perda familiar de Viriato, o homem sombrio diz palavras estranhas e tentáculos de sombra envolvem o lenhador, deixando-o no escuro por alguns momentos. Quando a luz volta, Viriato está de volta a seus companheiros (segue no tópico Viriato(002)).

Goriú, o necromante vira para você e diz:
-Bem, agora que estamos acertados, tratemos de negócios...(continua no tópico Goriú(002)

Belezinha.

Velhinho, tenho certeza de que mais pra frente devemos nos esbarrar novamente. Mas compreenda que, pro personagem, a preocupação principal é do pai e tio (que teve um ataque cardíaco ou coisa que o valha) e recuperar a prima. Ele não tinha como optar por largar tudo para entrar numa briga que nem dele é, ainda.

Mas nos vemos adiante! Abração!