Pierre(001)

On: O bandido concorda com o que você diz e concorda em levá-lo ao bando de Matusk, passando primeiro pelo tesouro, que será, de acordo com sua sugestão, desenterrado à noite. Então, vocês se dirigem para Vari, perto da entrada da cidade, onde o bandido disse ter escondido o tesouro. Arkout parece impaciente, e talvez o juramento que você fez ao bandido de não matá-lo se ele não te trair não valha para Arkout. Em todo o caso, aumenta a desagradável sensação de que você já conhece o olhar de Arkout de um passado mais recuado, quando você tinha a mesma idade ou era até mesmo mais jovem que ele...mas de onde?

IN:
Assim que acaba a conversa, dou um jeito nos ferimentos do bandido utilizando meu kit de primeiros socorros, dou uns goles d'água para Rondarum beber, dou-lhe pão e carne para comer. Mas faço isso tudo sem desamarrar a corda que esta o prendendo como a um salame.
Após os cuidados, coloco novamente a mordaça com um pano em sua boca, e o coloco no canto mais escondido do carroção, logo a baixo da boléia com panos e mercadorias o escondendo. Sempre que necessário, ao longo da viajem vou repetindo estes mesmos cuidados, mas sempre o amordaçando em seguida.
E sempre digo a ele:
-- Calma, Rondarum tu tens que ganhar a nossa confiança primeiro antes de poder viajar ao nosso lado! Assim que chegarmos a Vari, no lugar que tu indicastes o paradeiro do tesouro, lhe liberto!
Então, em seguida pego pão carne e queijo para comer, pego o mesmo para Arkout e lhe ofereço. Durante e após a comida, dou umas boas goladas de cerveja, mas do que o suficiente para recuperar o ânimo. É claro sempre oferecendo a Arkout.
Depois, pego minha cabaça de vinho, meu cachimbo, meu fumo e instrumentário, sento-me ao lado de Arkout na boléia, tomo uns goles de vinho lentamente, saboreando o máximo, com uma expressão bem pensativa, quase não percebendo o sabor do vinho; por estar perdido em meus pensamentos, apenas sentindo um leve torpor proveniente de bons goles de vinhos.
Também arrumo o fumo no fornilho de meu cachimbo, acendo-o com minha pederneira e um pedaço de palha seca, e começo a tragar o aroma perfumado de um bom fumo aromatizado... O fumo e o vinho praticamente, me deixando em extase, porém sendo apenas um disfarce para aludir meus pensamentos... sempre oferecendo fumo e vinho a Arkout.
E quando estiver um clima alucinadamente tranquilo e relaxante, digo:
-- Calma meu rapaz, Rondarum é a nossa melhor chance de se infiltrar no bando de Matusk, não podemos perdê-la!!!!!
-- Não sejes impaciente!!!!
-- Teu pai não lhe ensinastes a aproveitar as boas chances que aparecem na vida?!! Pois, quase nunca aparecem!!!!!!
-- Aliás, teu pai não era um soldado? Qual era seu nome? E em que regimento serviu?
Olho fixamente para o semblante de Arkout para tentar me lembrar de onde é que eu poderia já ter visto tal olhar antes. Faço isso sempre que ele não estiver olhando diretamente para mim, sendo que se assim, finto-lhe o olhar, mas logo que desviar, volto a mirá-lo...
Segue a viajem...

Arkout hesita um pouco em responder, claramente inventando a resposta. Então, diz:
- Meu pai foi um soldado na Fortaleza de Tirazon. Ele morreu quando eu era garoto. Um amigo dele, que trabalhou com ele na Fortaleza me ensinou a lutar. Trabalhei uns poucos anos como mercenário antes de conseguir o emprego de guarda.
Você se lembra da Fortaleza Tirazon. Foi acossada e dominada por uma onda maciça de soldados vanárianos há doze anos, mas o exército de Veda a recuperou uns oito meses depois. De qualquer forma, não houve sobreviventes em toda a guarnição da Fortaleza. Seu receio com relação a Arkout aumenta ainda mais, agora que você sabe que ele está mentindo para você. Claro que, se você expôr isso a ele, o cara ainda pode se sentir ofendido e dizer que está falando a verdade.

Em todo caso, em pouco tempo de viagem, vocês chegam próximos de Vari, onde está enterrado o tesouro. Quando Arkout se distrai, Rondarum faz sinal para você, com a cabeça, dizendo que precisa falar em particular, sem que o rapaz ouça. O que fazer?

-- Realmente deve ter sido muito difícil para ti perderes o pai tão cedo!!! Nossa que dor, que tristeza deves ter sentido!!!
Pausa, silêncio, condolências...
Respiro fundo, contemplo a paisagem, suspiro e digo:
-- Arkout, acabe com o que restou de vinho que vou lá dentro pegar mais cerveja, acho que merecemos muito isso...
Passo a bota de vinho para Arkout, espero para ver as reações dele, olho fixamente em suas expressões, e quando
perceber que ele se distraiu, olhou pra outro lugar; me levanto normalmente desço da boléia indo em direção a parte de trás do carroção.
Continuo olhando para trás para ver se Arkout está voltando o olhar para mim.
Se ele estiver olhando para mim, disfarço, pego um odre de cerveja, finjo estar procurando algo, enrolo até ele desviar o olhar.
Assim que tiver uma oportunidade, me aproximo de Rondarum, afasto um pouco a mordaça, e pergunto em sussurros extremamente baixos, mas ainda sim audíveis:
-- O que queres dizer?
Faço isso tudo sem desviar meu olhar de Arkout.

Arkout bebe o vinho lentamente. Parece estar triste e distante por alguma razão. Talvez por estar neste momento lembrando da morte do pai. É, pode ser...

Você fala com o bandido em voz baixa:

Rondarum: Aí, cara. Eu tava reconhecendo esse jeito xarope de ser do seu companheiro aí. Vai por mim, mano, o moleque é um vanariano! O que ele tá fazendo no nosso reino, eu não sei. Mas tenho certeza de como essa história vai terminar: com nós dois com as gargantas cortadas ou presos em algum calabouço na Vanária, apanhando mais que mulher de malandro e sendo mulherzinha daqueles brucutús de lá. Mata o cara! Não deixa ele fuder a gente, meu!

De fato, agora que ele disse, você compara o jeito de Arkout com o dos soldados vanarianos e bate. A história daquela fortaleza e o pai dele talvez fossem verdade, só que com o pai dele trabalhando do outro lado. Será que o bandido está mesmo certo ou ele tá tentando te jogar contra o Arkout? É dificil de saber, porque os vanarianos e os vedanianos descendem do mesmo povo, têm as mesmas características físicas, falam o mesmo idioma, embora em dialetos ligeiramente diferentes...o que fazer?

Ainda com o olhar fixo em Arkout e mantendo o tom de voz o mais baixo possível, continuo o diálogo com Rondarum:
-- Calma, não te preocupes!!! Fiques quieto em teu canto!!!
-- Irei cuidar de nós dois!!!
-- Nada acontecerá conosco!!!!
-- Aguarde e confie!!!!

Reponho a mordaça sobre a boca de Rondarum. Faço sinal de silêncio. Me afasto vagarosamente.
Pego um odre de cerveja . Volto para a boléia e sento lentamente. Dou uma boa golada de cerveja e em seguida ofereço a Arkout.
Espero Arkout dar uma boa golada na cerveja. Em seguida, em um tom extremamente condolente digo:
-- Creio que estás precisando desabafar um pouco com alguém...
-- Se guardares tanta solidão consigo, vais ficar doente, morrer de paixão... (OFF: esta expressão é bem medieval, eheheheh)
Espero alguns segundos, espero ele dar mais uma boa golada, pego o odre de volta, dou uma pequena golada e o devolvo para Arkout.
Em seguida, falo num tom mais condolente ainda:
-- Fale meu jovem amigo, desabafe...
-- Permita que este velho combatente, acostumado a dura vida militar, cheia de vitórias e duras perdas, lhe ajude...
-- De quem já passou por muita coisa e sobreviveu pra contar a estória...
-- Lhe ofereço meu ombro amigo, desabafes...
-- Anda, dê mais uma boa golada!!!

Espero ele dar outra golada, pego o odre, dou uma pequena golada, e continuo inquerindo:
-- Podes começar me falando do lugar em que nascestes. Onde foi?
-- E qual era o nome de seu pai?
-- E deste homem que te treinou?
-- E de sua mãe? Nunca falas de sua mãe...

Faço sempre uma pausa de alguns segundos entre uma pergunta e outra.
Também vou esperando ele dar uma golada ou outra no vinho ou na cerveja.
Pego novamente meu cachimbo, dou umas boas baforadas, em seguida ofereço a Arkout.
Passo a bota de vinho novamente para ele e digo:
-- Anda, dê mais uma boa golada! Nós merecemos!!!

Arkout aceita os goles de cerveja. Parece bastante enstristecido. Ele fala sempre genericamente, dizendo que nasceu muito pobre, numa pequena aldeia, com pouco mais de 100 habitantes, numa terra seca (como são muitos lugares da Vanária, especialmente o interior), que ele não gosta de falar da mãe porque ela se casou de novo quando o pai morreu e o padrasto era muito violento... aí é que o rapaz emudece de vez. Ele toma mais alguns goles, fala mais um pouco, mas apenas para reclamar do padrasto ou falar de uma irmã que morreu (ele não fala como, apenas que foi muito triste). Depois de falar um pouco, ele te olha...e pelo olhar, dá pra dizer que ele ficou desconfiado de alguma coisa em você. Talvez por ter percebido a grande quantidade de bebida que você ofereceu, talvez pela insistência em querer saber sobre seu passado...logo depois ele disfarça, mas você percebeu claramente que ele está desconfiado. Quando Arkout está distraído, Rondarum olha para você com cara de "Eu não disse? Mata logo!"

Quando Arkout mira o olhar em mim, digo:
-- O que foi garoto? Não está mais aguentando a bebida?
-- Se quizeres pode parar!!! ehehehehh
-- É difícil me acompanhar!!! Esquecestes que tenho 17 anos de soldadesca!!!!
-- A bebida é o nosso bálsamo para esta vida tão dura...
-- É a melhor amiga de um soldado... depois de sua espada é claro...eheheh
-- Estais tonto, com dor de cabeça... eheheheh
-- Não precisas amarrar a cara...
-- Fique tranquilo, deixes o odre de lado e mantenha o olho na estrada.
-- Em breve estaremos chegando ao tesouro!

Recolho o odre e a bota de vinho. Continuo dando baforadas em meu cachimbo.
Paro e fico pensando nas poucas informações que Arkout havia dito. Percebendo
que ele havia desconfiado de algo, fico quieto. Não o molesto mais... por enquanto!
Vou pitando e contemplando meu cachimbo até chegarmos ao tesouro.
Fico pensando e analisando se ainda posso confiar em Arkout e em que parte de meu plano ele entraria, fico até pensando se realmente ele faria parte de algo ou não. Penso também em meus próximos passos em relação ao meu plano de me infiltrar no bando de Matusk. Analisando as melhores estratégias possíveis.
Lembrando que só iremos desenterrar o tesouro à noite. Se for preciso ficaremos fazendo hora em algum lugar que seje seguro e que não vá despertar a desconfiança de ninguém.

Bom. Pierre, tudo indica que Arkout seja mesmo um espião vanariano, mas um detalhe não está batendo. Você não sabe sobre os espiões do lado vanariano, mas os espiões vedanianos infiltrados no exército vanariano são uns verdadeiros duas-caras. São capazes de sorrir o mais iluminado e gentil dos sorrisos enquanto mentalmente imaginam como seria abrir seu estômago com uma faca. Não é o caso do Arkout. A cara amarrada e a postura dele demonstram que é um péssimo ator e um mentiroso no máximo sofrível. Se os espiões vanarianos fossem assim tão incompetentes, você teria ouvido falar sobre a descoberta deles com muito mais freqüência.

De qualquer modo, enquanto pensa sobre isso, vocês fazem hora a uma pequena distância do ponto onde o tesouro está enterrado. Quando o Sol está a um instante de se pôr, vocês vão ao local. Rondarum indica uma grande árvore, a poucos metros da muralha da cidade de Vari, como sendo o local. Felizmente, há uma pá na carroça que era do necromante e agora é de vocês. Arkout começa a cavar, dando as costas para vocês. Rondarum dá a dica de novo, falando baixinho:
-Aproveita que ele tá distraído e mata ele pelas costas! Aproveita agora!!!

Respondo à Rondarum no mesmo tom:
-- Calma não sejes apressado! Além do mais, creio que ele ainda será útil !
-- Ele será a nossa garantia de que se algo der errado em nosso plano de se
infiltrar no bando de Matusk, alguém irá buscar socorro e nos ajudar!
-- A sim Rondarum, me desculpe mas por enquanto tenho que lhe deixar amordaçado.
Amordaço Rondarum, o amarro no suporte da boléia na parte inferior interna do carroção, pego mais alguma ferramenta que tenha para ajudar a cavar, algo do tipo pá, picareta ou barra de ferro; desço do carroção e ajudo Arkout a cavar. Deixo os cavalos presos, inclusive os do carroção, na árvore mais próxima.
Terminado o serviço, peço ajuda a Arkout para carregar o baú do tesouro até o carroção, e em seguida, me afasto um pouco do carroção, chamo Arkout para conversar, gesticulando e falando bem baixo:
-- Arkout, é o seguinte:
-- Daqui para frente começará nosso plano.
-- Tu serás indispensável!
-- Enquanto vou esconder o tesouro em um lugar seguro, tu pegarás os cavalos que eram dos bandidos, os carregará com a tenda e mercadorias e irá até Vari no lugar que iríamos mesmo montar nossa tenda comercial!
-- Tu se passarás por comerciante!!!!
-- Enquanto isto, eu e Rondarum nos infiltraremos no bando de Matusk, cuja localização já sabes muito bem.
-- Sempre que puder, lhe enviarei notícias. Seja por minha própria pessoa ou por terceiros.
-- Para tal vamos combinar uma senha, que tal " Contemple o crepúsculo púrpuro"!
-- Acho melhor combinarmos trocar informações diariamente.
-- Se passar um dia sem comunicação, vá e procure ajuda.
-- Volte a casa da guarda e os informe de todo o acontecido e de toda conspiração!
-- É preciso que tu entendas a importância de teu papel !!!
-- Tu serás nossa salvação, alternativa...
-- Não te preocupes comigo garoto, sei me virar só!
-- Vá, não percamos mais tempo !!!
Espero Arkout, pegar as coisas e sair, o acompanho até os portões da cidade. O observando de longe é claro. Observando inclusive os guardas dos portões da cidade. Disfarando o máximo possível.
Em seguida, me afasto da estrada e vou pensando no lugar mais seguro para enterrar o tesouro. Coloco uma venda nos olhos de Rondarum, e logo após o nocauteio com o cabo de minha espada, só por garantia. Gasto o tempo que for necessário para pensar e procurar o lugar mais seguro possível e sem referência alguma ao lugar que antes ele ocupara.
Amarro os cavalos na árvore mais próxima ao lugar que enterrarei o tesouro, confiro se Rondarum está inconsciente, pego a pá, cavo um buraco bem profundo, uns dois metros aproximadamente, enterro o tesouro.
Em seguida, cubro a terra remexida com folhas e galhos de árvore para disfarçar o máximo possível. Gqasto o tempo que for necessário para tal.
Ao sair do local, volto pelo mesmo lugar que cheguei, apago todos os rastros do carroção e cavalos com galhos e folhas arrastando-os ao chão para que os rastros apaguem completamente.
Vou rumo a Vari, ao lugar onde foi combinado de Arkout montar a tenda. Encontrando outra vez Arkout, segue outro roleplay.
Mas antes é preciso saber se você irá querer rolar algum dado, fazer algum teste referente as ações que citei neste post reply. Sinta-se à vontade Dellos, ehehehehhe

Bom, Pierre, não acho necessário rolar um teste para essas ações: Arkout aceita seu plano e sua sugestão de senha. Você golpeia Rondarum e, inconsciente, ele não fica te azucrinando. Você enterra o tesouro e entra em Vari. Agora, é despertar Rondarum e seguir com o plano da infiltração no bando do Matusk... e esperar que Rondarum não te traia na primeira oportunidade que surgir.

Bom, por enquanto não vou acordar Rondarum ainda.
Então, em Vari vou até a tenda de Arkout, paro o carroção próximo, mas não ao lado da tenda.
Amarro os cavalos, entro no carroção, confiro se Rondarum ainda esta desacordado, confiro suas amarras e mordaça. Em seguida, vou até a tenda de Arkout. Chegando lá, o chamo num tom de voz o mais baixo possível e gesticulo para que ele entre na tenda e possamos conversar.
Sendo assim, ao entrarmos na tenda, digo no mesmo tom:
-- Tudo ok!!!! Feito!!!! Agora seguiremos com os próximos passos!!!
-- Lembre-se, tu serás minha cavalaria!!!!!
-- Pois realmente, estou me metendo numa missão bem perigosa!
-- Vou tentar sempre lhe informar do acontecido!!!
-- A sim, fique sempre alerta, não se entregue ao tédio...
-- Pois às vezes antes da tempestade vem a calmaria...
-- Agora vamos até o carroção, vou pegar somente meu cavalo meus equipamentos normais, acordar Rondarum e prosseguir em nosso intento...
-- Volte com o carroção, e mude sua aparência; o pinte de outra cor, coloque novos entalhes e enfeites, tu darás seu jeito, ok!
-- A sim, acho melhor tu também mudares seu visual, dar uma disfarçada...
-- E outra coisa... sejas o mais discreto possível!!!! Ok!!!!
-- Que Kan; Deus da guerra, nos proteja nesta nossa empreitada!!!!!
-- A sim, espere até nos perder de vista, ante de retornar pra cá com o carroção, ok!!!

Daí, vou com Arkout até o carroção preparo meu cavalo e o de Rondarum, pego meus equipamentos e os dele, em seguida subo no carroção com Arkout, acordo Rondarum e digo:
-- Anda Rondarum, acorde!!!!
-- Temos que proseguir com nosso plano!!!
-- E lembre-se, já enterrei o tesouro em um lugar que somente eu sei!!!
-- Se pensar em nos trair, a primeira coisa que falarei para Matusk é que tu o roubastes!!!
-- Além do mais, Arkout ficará me dando cobertura aqui em Vari !
-- Se ele não receber notícias diárias minhas, ele vai até nossa casa da guarda e trará reforços até Vari, que irão ceifar a vida de vagabundos sem a menor piedade!!!!!
-- Isso sem falar em minha própria espada... que irá recair por ti...
-- Estais entendido...!!!!??????
-- Se você cooperar, te deixo livre para formar seu bando...
-- Considerando o que está para acontecer estarei até lhe ajudando...
-- Bom, a primeira coisa que devemos levar em conta é a minha entrada no bando.
-- Como tu e teus comparsas foram incumbidos de matar Kaidon, diga que lá encontraram muita
resistência, e que a única maneira que encontrou de sobreviver foi me subornar...
-- Então, eu por ser um veterano de guerra já cansado de fazer tanto e ganhar pouco, aceitei tal proposta...
-- Matamos Kaidon, o outro guarda, e seguimos de volta ao QG do bando para que tu informes o sucesso da missão; matar Kaidon, e apresentar o novo aliado adquirido!
-- Vamos combinar um preço então... um.. deixa me ver...
-- 5 vezes o soldo de um soldado... talvez mais... o que sugeres????
-- Venha vamos decidindo no caminho!

Monto em meu cavalo, espero Rondarum montar no dele. Olho para traz em direção a Arkout e fico observando Rondarum para ver se ele está tentando manjar, mirar algo... Vou repetindo tal processo até chegarmos ao nosso objetivo.
Vamos cavalgando então, em direção ao tal beco onde o bando de Matusk se esconde...

Arkout cumpre seu papel como mercador de maneira bastante sofrível. Realmente, não parece muito bom para fingir, o que te faz questionar se ele é realmente um espião. Rondarum concorda com as coisas que você diz, mas algo nele faz você acreditar que ele o trairá. Ele concorda em contar essa história a Matusk,

Ele te leva a um beco, um verdadeiro pardieiro da cidade, com prostitutas à luz do dia, cadáveres no chão, e pessoas com o olhar cansado. Ele pede que você espere um pouco ao longe. Ele conversa com um homem que parece ser o cafetão de algumas prostitutas. Em seguida, outros dois homens vêm juntamente com Rondarum e te levam para uma casinha dessa parte pobre, podre e imunda da cidade. É possível ver um tapete de urina e excrementos bem próximo da entrada da casa.É uma casinha menor que as casinhas do CDHU, bem mais torta, e com sinais de um desabamento recente em uma das paredes, consertada porcamente. Lá dentro há um homem de idade, a quem Rondarum reporta a história que você propôs. Ele faz algumas perguntas, questionando onde estão os demais e o que foi feito dos corpos, e Rondarum habilmente diz que foram queimados. Ele afirma que apenas vocês dois são sobreviventes. Então, o velho, a quem Rondarum chama de Tessog, diz:

-Vão até a taverna Valorum e digam ao taverneiro que vieram buscar carne para o inverno e ele os levará a Matusk. Espero que tenham estômago forte.

Quando vocês estão saindo, o velhinho faz alguma coisa. Faça um teste de visão -4 para ver e, se bem sucedido, um teste de Dissimulação (perícia) ou IQ-3 para disfarçar, para fingir que não viu.

Aí vai o teste de Visão -4:

O membro 'Fabiano' realizou a seguinte ação: LANÇAR DADOS

'Dado de 6 faces' :

Bom, como havia escrito no tópico anterior; não retiro os olhos de Rondarum um segundo sequer.
Quando ele pede para aguardar um pouco, o acompanho e não o deixo se afastar de mim, mesmo que ele insista.
Ao final, mesmo não tendo percebido nada que o velhinho tenha feito, ainda sim estava de olhar fixo em Rondarum.
Então, se ele sinalizou algo para Rondarum, e como eu estava olhando fixamente para ele, a qualquer esboço de reação de Rondarum, uma piscadela que fosse, eu a veria e sem precisar de testes.
Agora se ele sinalizou para algum capanga ou terceiros, então realmente não vi nada!!!!
Sigo com Rondarum até a taverna indicada, sem tirar os olhos de Rondarum um minuto sequer!!!
Mas de vez em quando dou umas olhadas (bem manjadas) ao meu redor para as pessoas que vão se aproximando, dou umas olhadas para trás para ver se estamos sendo seguidos, fico neste rítmo neurótico (sempre) até chegarmos na taverna e inclusive nela!!!!

Off: realmente, o velhinho passou um sinal e não foi para Rondarum. É apenas mais um problema que rasgará seu caminho em breve.

On: Chegando à taverna, Rondarum procede como o velhinho instruiu, dizendo ao taverneiro que veio buscar carne para o inverno. O taverneiro balança a cabeça, afirmativamente, tendo entendido a mensagem, mas olha para você com uma cara desconfiada e de poucos amigos. Então, ele finalmente diz:

Taverneiro: Eu te conheço. Fez parte da guarnição na Fortaleza Garitor, na fronteira com a Vanária, não foi?

No momento em que ele faz a pergunta, você também fica com a sensação de tê-lo visto antes. Faça um teste de IQ com redutor de 2 para ver se lembra exatamente quem é ele. Você pode responder a pergunta do Taverneiro antes de fazer o teste, se quiser.

Bom Delos, antes de chegar à taverna pergunto para Rondarum:
-- Quem é esse Tessog?
-- Qual é o papel desse Tessog no bando?

Respondendo ao Taverneiro:

-- Meu nome é Pierre, e o seu?
-- Sim, servi em Garitor! E tu, servistes lá também?

Agora vou rolar o teste de IQ -2, agora não só para checar se eu conheço o taverneiro, mas para saber se ele fala a verdade!!!

O membro 'Fabiano' realizou a seguinte ação: LANÇAR DADOS

'Dado de 6 faces' :

É, realmente eu não o reconheço...

Off: Tessog é o nome pelo qual Rondarum estava tratando o velho que passou a vocês a informação de como encontrar Matusk. Pela forma como Tessog era tratado e os capangas o obedeciam, você tem impressão que esse velho seja influente junto a Matusk, provavelmente um de seus tenentes ou generais do crime.

On
O taverneiro olha para você e diz:

Taverneiro: Meu nome é Rixar, e não, não servi na Fortaleza. Ao menos, não exatamente. Fui um soldado vanariano, mas trai meu regimento depois de descobrir que meu general matou meu filho por causa de uma disputa de cavalos. Garitor me prometeu asilo, mas depois de destruir meu regimento, os soldados iam me executar. Quase não consigo fugir a tempo. Acabei vindo parar aqui, em Vari, onde vivo como um marginal há anos.

Pierre, foi ele falar o nome para você se lembra de toda a história! É verdade, o general de Garitor prometeu abrigo sem saber se os superiores aprovariam, pois queria uma vitória fácil sobre os vanarianos através das informações do traidor. Depois que ele passou a informação, tornou-se dispensável e o general da fortaleza não derramou nem uma única lágrima pelo traidor traído. E, pela cara que Rixar está fazendo agora, ele não parece querer ser exatamente seu amigo. Uma situação bastante difícil, em resumo. Quando você ia dizer alguma coisa, o taverneiro continuou:

Rixar: Enquanto estiver trabalhando para Matusk, vedaniano, não tem o que temer. Entretanto, no momento em que inevitavelmente traí-lo, pois essa é a natureza de todos os nascidos neste reino, eu o trespassarei pela espada. O quarto que procuram é o terceiro da esquerda para a direita. Batam na porta, entrem e fechem a porta logo em seguida. Preparem-se, pois a cena e o odor não estão agradáveis.

É, mais um querendo enfiar a faca (literalmente) no pobre guarda de aluguel. As coisas estão ficando quentes conforme você vai se aprofundando nas fileiras inimigas.

-- Caro Rixar, fui soldado por 17 anos em Garitor, sendo apenas um "peão", uma peça descartável no jogo dos generais e reis! Não creio que isto deva ser diferente em Veda ou aqui !!! Por isso, não resisti a proposta de Rondarum para seguí-lo, por um soldo 5 vezes maior ao que recebia no exército !!! E isso, após 17 anos de trabalho árduo...
-- Se for bem pago e bem tratado aqui no bando de Matusk, seu temor é vão...
-- Agora não se esqueça que se em Garitor tu fostes abondonado ao martírio, em Vanária teu filho foi assassinado por uma disputa de cavalos... Não creio que isto seja melhor do que aconteceu a ti aqui em Veda... Vanária fez mais mal a ti do que Veda...
-- Agora se mesmo assim desconfiar de mim, nunca fujo a uma boa peleja... Se o destino reservar a nós o cruzamento de nossas espadas, que assim seja...

Faço um sinal de mui respeitosamente reverência; inclinando minha cabeça, e me retiro em direção ao quarto. Faço sinal para Rondarum para me acompanhar.

Primeiramente, desculpe a demora em responder. Mas vamos lá:
Rixar ouviu suas palavras e elas parecem tê-lo afetado. Provavelmente, criado no regime militarista cego de Vanária, nunca tinha visto as coisas sob esse ângulo. Embora não tenha desaparecido, o ódio que ele sentia por você parece ter sido amenizado pela constatação que você fez. De qualquer forma, vocês seguem até o quarto indicado por Rixar. Batem na porta e são atendidos por um morto-vivo, fedendo, com as entranhas abertas. Embora a criatura não possa falar, ela é capaz de indicar que entrem. O fedor é quase insuportável. Há vários corpos em variados estados de decomposição e mutilação espalhados pelo quarto. O necromante está sentado, todo coberto de sangue borrifado em suas roupas maltrapilhas. Ele olha para vocês e, paradoxalmente, seu olhar é carregado de calma e serenidade.

Jokarum: Sentem-se. A que vieram?
Rondarum: Eu sou Rondarum, um dos homens de Matusk, e este é Pierre, ex-guarda costas de Kaidon, seu inimigo na necromancia, agora falecido. Ele se juntou a nós por suborno.
Jokarum: Isso é verdade, Pierre?

-- Bem, digamos que eu goste de dinheiro e que os 17 anos na vida militar me desgastaram bastante...
Não preciso falar mais nada... né?

off: Estes dois ítens são verdade!

Tranquilo Delos, não se preocupe, pois o Leonel já havia comentado comigo que tu estavas estudando para um concurso, então por isso havia se afastado por uns tempos!!!!
Beleza, muita boa sorte pra ti !!!!!