Goriú(002)

Off: Bem, Goriú, agora que o lenhador foi embora, o necromante diz:

Necromante: Tomei a liberdade de preparar seu equipamento. Sua armadura e armas estão na sala ao lado. Rarg (aponta para um dos guardas) vai levá-lo até lá. Também há uma bandeja com frutas e um cantil com água. Prepare-se porque em dez minutos, te passarei seus próximos passos.

goriú vai em direção à cesta de frutas e á água e dá um belo destrincha em ambas nos poucos minutos que precedem à partida pra treta! no entanto, ele ainda pede que lhe sejam fornecidas mais algumas frutas e água, além de um pouco de carne, pra seguir com tranquilidade - se é que assim pode ser dito da situação, hehehehe

enquanto come pela boca e pelo nariz, goriú vai se vestindo da melhor maneira que lhe cabe; para evitar engasgos, manda esporadicamente uma golada ou outra d'água, pra não se estrepar antes da hora, rsrsrsrs.ao fim dos dez minutos, já destruiu toda a frutaiada que havia e faz o pedido de mais pra viagem - se é q isso lhe é atendido.
por esse momento de espera de resposta, testa sem disparar seu arco, avalia a qualidade das flechas e procura por algo que lhe possa servir em batalha, embora não veja nada nesse sentido, por agora.

O tal Rarg olha feio para você e diz:
- Pois bem. Pegarei seus suprimentos extras, mas para seu próprio bem, é melhor não deixar meu mestre esperando. Você não gostaria de vê-lo impaciente. É melhor que esteja completamente equipado quando eu voltar.

Rarg o deixa a sós no aposento. Aí com você estão as armas e a armadura (todo o material de qualidade mediana e igual ao equipamento descrito na ficha de Goriú), uma cama pobre com colchão de palha e uma rústica cadeira de madeira. O aposento todo é feito de pedra, com apenas uma janela, com grades. A porta aberta vai pra um corredor.

Você termina de vestir a armadura, seguindo o conselho de Rarg, ou tenta fazer outra coisa?

sei que essa parece ser uma deixa perfeita pra que eu dê uma banda por aí, mas, como eu ainda estou numa fase de convalecência, termino de equipar-me. aguardo a chegada dos suprimentos extras e penso já no que os desgraçados hão-de ter de mim, agora que não tô mais tão na pista como antes. mas tbm me vem à mente o pq real do velho mago querer-me, em detrimento dos seus seguidores, que, sem dúvidas, teriam mais condições de sucesso nessa empreitada que eu. mas, vai saber, hehehehe.... as coisas estão apenas começando a se definir...

Goriú, você termina de vestir a armadura e ajeitar suas armas. Como todos os seus ferimentos foram curados pelo necromante, você conseguiu fazer isso rapidamente. Poucos segundos depois, Rarg entra com seus mantimentos extras, devidamente embalados para viagem. Satisfeito em ver que você está pronto, ele te leva ao necromante. O necromante está usando algo que se parece com sangue para desenhar um círculo no chão. Enquanto continua com o trabalho "artístico", fala com você, mas sem olhá-lo.

Necromante: Muito bem. Agora que está preparado, te passarei os primeiros passos da missão. Você deve ir à cidade de Verres e encontrar o necromante Tamesh. Ele está hospedado na Estalagem Alvorada e espera sua chegada para a meia-noite de amanhã. Se se apressar, pode chegar lá em tempo. Há um cavalo à sua espera do lado de fora. Diga que foi enviado por Ridash e ele o receberá.

Necromante: Eu poderia repetir o feitiço que te trouxe a esta Fortaleza e fazê-lo aparecer instantaneamente no quarto de Tamesh, mas suspeito que o espaço astral ao redor de suas acomodações esteja comprometido, o que poderia desviar o transporte para algum lugar desagradável, possivelmente fatal. Tamesh falará mais sobre o plano de ação para enfrentar Jokarum e sobre um certo colar que queremos, mas muitos detalhes dependerão das informações que, como ex-membro do bando de Matusk, você passar para meu companheiro. Pode partir agora. Seja rápido e cauteloso.

vejo que é necessário que me apresentem os tais homens que hão de me seguir nessa empreitada dura. assim, eu também poderei nos organizar quanto às ações que investiremos contra o maldito que detém o colar de que fala e também determinar como vamos fazer pra chegar a ele para o destruirmos como a seus lacaios! malditos, miseráveis, patéticos!

A identidade dos aliados que trabalharão com você, pelo jeito, será revelada apenas quando os conhecer. Provavelmente serão guerreiros, especializados em atacar na surdina, possivelmente com algumas proteções místicas , já que vão atacar um necromante. O negócio é ir para Verres, procurar a Estalagem Alvorada e o necromante nela hospedado para obter mais detalhes.

bem, despeço-me dos que aí se encontram e vou à saída, esperando encontrar os homens q seguirão comigo. fico pensando nos malditos q eram antes meus aliados, aqueles viados que formam bandos para atacar em conjunto elementos q estejam isolados dentro da área de batalha. mal sabem eles q, segundo minha tática ofensiva, também farei uso dessa mesma estratégia. claro, o elemento surpresa me é favorável a esse tempo, já q não sabem - ou não deveriam saber! - de minha aproximação e intuito nisso...
obviamente, traçarei esse esquema com os q me acompanharem; se isso será acatado ou não, tudo dependerá do que me for dito pelos novos "companheiros".

Muito bem. A viagem inicia tranqüila: você chegou a cobrir um quilômetro a mais do que o esperado antes do cair da noite. Quando a noite cai, você tem a nítida impressão de ser vigiado, embora suas buscas não tivessem rendido o menor sucesso em encontrar qualquer vestígio que fosse da presença de um espreitador. Acometido pelo sono, você dorme e nada de mais acontece. Na manhã seguinte, você passa por uma fazenda comercial, uma das muitas fazendas que são subordinadas e ajudam a sustentar alguma cidade comercial. Depois de um tempo vendo vacas, plantações, pessoas trabalhando, etc, você encontra um grupo de pessoas reunidas em torno de um velho, muito apavorado, muito agitado e com as roupas simples encharcadas de sangue. Ele bebe uma caneca de vinho, provavelmente cedida por uma das muitas pessoas que o rodeiam:

Velho: Eu tô falando! Eu tô falando! Eu o Talion tava fazendo a viagem pra cá quando tive a nítida sensação de ser vigiado. Procurei, procurei e procurei e não achei nada! Então fumo dormi. Escutei o Talion gritá e acordei ressabiado: foi quando vi o bicho, sentado no meio do fogo da fogueira, comendo o Talion ainda vivo! Corri pra cá tão rápido quanto pude!

Camponês1: Mas como era esse bicho????

Velho: Era ansim: parecia um caranguejo-gente, grande como um muro, largo, com duas pernas, pinças onde nós temos mãos, cabeça de peixe,o corpo coberto com o que parecia a escama de um caranguejo, mas verde, olhos de gato. O bicho era ansim...

Os demais presentes não riem em respeito ao homem mais velho, mas nitidamente não acreditam em seu relato. E, de fato, é uma descrição bastante incomum...você não se lembra sequer de ter ouvido falar de um monstro assim...

bem, considerando o fato de que criaturas mágicas e inusitadas a todo momento aparecem por esse mundo enorme do qual nem ao menos ainda temos noção do tamanho aproximado, não duvido da palavra do velho. e ainda digo aos companheiros de empreitada:

_ camaradas, acho qui nóis deveríamos, se é qui eu posso falar de obrigação, saco, que as palavras desse homi são bastante fáceis de acrditar, já que ainda agorinha nóis tava num lugar onde muita esquisitice acontece e aconteceu. eu mesmo fui ajudado por algo do qual eu nem ao menos tinha noção que existia. é fogo, mas nóis é bem burro quanto à maioria das coisa qui vemu acontecer fora do nosso conhecimento "humano".

feito isso, pergunto ao velho onde é que ele viu tal monstruosidade e quais eram as ações que ele cometia. assim, teremos mais condições de encarar uma luta que, mui possivelmente, e em breve, ocorrerá!

o velho, um idoso camponês simples e ingênuo, fica contente ao ver alguém acreditando nele:

Velho: Ai, moço. Foi lá no matagar. Fica difici falá certinho onde foi, mas posso leva o sinhô lá. E é o que eu tô falano...neste mundo do caraio sempre aparece arguma coisa pra fodê os que é trabaiado...vem comigo, moço que eu mostro o lugar da desgracera pro sinhô!

Um jovem diz:

Jovem: Sinhô, meu nome é Jico. Esse véio é meu vô. Se o sinhô for com ele, eu vô tumem.

bem, se você quer mesmo ir conosco, vamos; mas não venha com conversinha de q isso ou aquilo quando a gente chegar no local de morte, tá?! reclamaçoes só chamam as coisas ruins.

chegando perto do local em q o velho nos conduz, sinto um calafrio inominável percorrer toda a minha espinha. desde uma boa distância de onde aponta ser o local maligno, já se sente o cheiro de sangue e morte, sem dizer q há respingos de sangue por uma boa área...

Realmente, há sinais de luta e sangue...e um osso humano ensanguentado, ainda com um pouco de carne nele. Jico dá um grito de mulherzinha e um salto de quase dois metros quando vê. Exceto pela cena de morte, carnificina e horror, tudo parece tranquilo. O que fazer agora?

será q há como testar algo a ver se já me foi dito, se eu ouvi por alto ou se mesmo já estive em algum canto onde algo similar me tenha sido passado? nem imagino o q eu poderia testar nesse caso, kkkk.
quanto aos demais, pergunto se têm alguma idéia de onde eu poderia encontrar tal criatura, já q ela pode nos atacar na calada da noite (aliás, q hrs são no cenário, af?!).

Infelizmente, você nunca sequer ouviu falar de um monstro como o descrito pelo velhinho. Você já ouviu falar de muitos montros, viu muitos monstros e até lutou com alguns, mas nunca um como o que o velho descreveu. Mas pelas evidências do cenário, ele existe mesmo. Deve ser alguma criatura de fora do reino, pelo jeito. No cenário são 07:43, estamos no início de uma manhã bela e ensolarada.

bem, considerando q os monstros - e mesmo nós! -, de um modo geral, usam as trevas como elemento de furtividade, digo q esse é o momento propício para uma busca e caça da criatura. alguns dos companheiros indagam do porquê dessa caça, já qisso não nos diz respeito. à parte, digo q, assim, ganhamos alguns pontos de confiança entre a população local, além doq nos preparamos mais e melhor para as mazelas q nos acompanharão em nossa jornada. um discurso com elementos de glória, valentia e benefícios é por mim proferido aos companheiros no intuito de trazê-los junto a mim, carregado da vontade q estou de enfrentar a criatura.
em off: realemente, como faz falta ter ocultismo numa campanha como essa, sr. vanderlei...

"ainda q sejam pobres esses desgraçados, a gente pode muito bem ganhar uma bela grana com a carcaça dessa criatura esqueisita da qual nos falam; no mais, até algum deles a gente pode ganhar, já q vivem se cagando de medo dela. o estrago dessa noite e a cara do véio são mais q prova disso.
além disso, tem o fato d q a gente vai se conhecido por qualquer lado, evitando q os bunda-moles q há por aí - aliás, é o q mais há por essas bandas desse mundão todo, cambada de marditos. também tem o fato de q as nossas espadas, facas e arcos trabalharão um pouquinho antes da hora de mais aperto, q é quando o bruxo estiver cara-a-cara com a gente. não tenho muita dúvida de q vai haver a hora em q nossos instrumentos de trabalho serão postos à prova contra esse fiadaputa!
pensando nisso, será q algum de vocêis tá cum medo di ecará a treta q nos é - mesmo q não seja - exigida nesse momento? ou vocêis acham q tem algum outro aqui qui podi dá conta do recado?eu duvido disso assim como q não enfrentaremos nada de difícil nos próximos dias..."

Goriú, caçar a criatura parece uma péssima idéia por três motivos: primeiro, você precisa continuar em seu caminho para Verres sem mais demora, ou não conseguirá chegar para o encontro com o necromante de lá hoje à meia-noite. Segundo, esses dois estão tremendo mais do que vara verde, e parece bastante improvável que te ajudem a rastrear ou atacar a criatura. Terceiro, digamos que você rastreie e encontre a criatura sozinho... e depois? Você enfrentará sozinho, sem aliados e sem qualquer tipo de amparo místico uma criatura sobrenatural que estraçalha homens como se fosse bonequinhos? Não parece uma postura nada saudável. Mas se quiser seguir nessa linha, tudo bem...

então, dotado de um esclarecimento q não sabe de onde vem, assim como uma banda de mariatis q surgem do nada, indico aos colegas pressa em nos irmos ao encontro do feiticeiro, já q o tempo nos é escasso para tal. na volta, se nos for esse o caminho e se estivermos de posse de algo q nos permita, além de nossas próprias habilidades, abater a tal criatura, assim o faremos.
algum de nós tem a direção exata ou o conhecimento de algum atalho q nos leve o quanto antes a esse encontro?

considerando as dificuldades apresentadas, despeço-me dos campônios q aí se encontram, dizendo a eles q, em se tratando de chances de sucesso na aventura em q agora embarco, o mais breve possível voltarei a essas terras para encontrar e despachar a besta q assombra a população (claro, visando glória e, quem sabe?, algum troquinho nessa, kkkk).
quanto ao trajeto em si, diminuo o quanto puder as horas de sono e farei as minhas refeições no menor tempo possível, q é pra chegar com mais tempo de averiguação de área e elaboração de estratégia de abordagem e provável ataque de outra parte. já sei bem o q me aguarda quanto ao mago: dissimulação e distorção do discurso da parte q a ele me manda. portanto, devo estar mais q atento ao discurso e evitar "sorver" dos sabores (bebidas, comida, mulheres, armas e encantamentos) q, certamente, ser-me-ão oferecidos quando souber quem represento.

A viagem corre bem até Verres, a cidade das ilhas. Esqueci de comentar no tópico do Danbraum, mas Verres é uma cidade dentro de um enorme lago. A cidade em si é erguida sobre as muitas pequenas ilhas que existem nesse lago, sendo que cada ilha é especializada em alguma coisa. As ilhas mais externas possuem estalagens e pensões. Uma dessas deve ser seu destino. Como esforçou-se em reduzir suas paradas, você conseguiu chegar bem mais cedo. Ainda são 18:30 hs, de forma que o Sol está se pondo agora e você dispõe de cinco horas e meia antes do encontro com o necromante. O que deseja fazer primeiro?